sexta-feira, 25 de maio de 2012





A Coca-Cola lançou uma máquina que disponibiliza refrigerantes gratuitamente, mas para isso, é necessário fazer algo em troca: Dar um abraço nela! Sustentando o conceito “Abra a felicidade”, a empresa resolveu oferecer doses dessa ideologia de forma inovadora e inesperada.

Criada pela Ogilvy & Mather de Cingapura, a única diferença da “Hug machine” para as máquinas tradicionais de venda está no que é escrito na porta. A mensagem “Me abrace” convida todos que estiverem passando, a fazer uma pequena demonstração de carinho para a marca de refrigerantes.

O que aparentemente poderia causar certa timidez nas pessoas, acabou originando grandes filas e inclusive abraços simultâneos. Como disse Leonardo O’Grady, um dos diretores da Coca-Cola no país, a felicidade é contagiosa.

Devido ao sucesso da “ Coke Hug Me Machine ”, já existem planos de expansão para outros países asiáticos. Infelizmente ainda não há qualquer indício da ação vir parar aqui no Brasil.










Informação do blog: comunicadores.info


segunda-feira, 21 de maio de 2012

MOTIVO CULTURAL

ÉTICA NA PROPAGANDA
aqui não somos avisados que é um informe publicitário







O anjinho é loiro e o diabinho é negro, racismo?
a benetton foi longe demais com esse aí
a BMW fez um outdoor no edifício de uma concessionária da AUDI















Olá gente bonita da sexta série AT, esta reportagem da revista SUPER INTERESSANTE tem muito conteúdo para nosso MOTIVO CULTURAL. LEIAM pois iremos debater sobre ela na próxima aula.

Laguna Beach, no sul da Califórnia, é um balneário de belos casarões com preço médio de US$ 1 milhão. A meio caminho entre San Diego e Los Angeles, atrai gente do ramo da tecnologia, do entretenimento e profissionais liberais bem-sucedidos. Numa noite de junho de 2010, sem alarde, os Morgensons chegaram com dois caminhões de mudança. Bonitos, atléticos e muito simpáticos, o casal e seus três filhos rapidamente se integraram à vizinhança. E ninguém se deu conta da sua missão secreta: persuadir os novos amigos a comprar de desodorante e bijuterias a vodca e pranchas de snowboard.

Eric, Gina e os filhos, Jack, Sam e Max, de 16, 14 e 12 anos, passaram 4 meses ali como o protótipo da família perfeita, com uma BMW, um utilitário e um sedan na garagem. Só que foram contratados como parte de um "experimento social" para testar o poder de influência da progaganda boca a boca. A pegadinha foi obra do marqueteiro Martin Lindstrom. "Só estamos começando a entender o quão vulneráveis somos às recomendações e aos conselhos dos nossos amigos, vizinhos e colegas", diz o autor de Brandwashed - Tricks Companies Use to Manipulate Our Minds and Persuade Us to Buy (inédito no Brasil. O título - trocadilho com "lavagem cerebral", brainwash - seria algo como "Lavado em Marcas - Truques que as Empresas Usam para Manipular Nossa Mente e Nos Persuadir a Comprar").

O experimento teve orçamento e infra-estrutura de reality show. A família foi selecionada entre mais de 1,5 mil candidatos por uma diretora de casting renomada. Foram escondidos na casa 35 câmeras e 17 microfones. Uma discreta sala de controle e ilha de edição foi montada no fundo da garagem. O circo saiu caro: US$ 3 milhões. Lindstrom jura que pagou tudo sozinho, sem envolver empresas na experiência - "Precisávamos de autenticidade." Essa "autenticidade" se transformou em muitos churrascos, brunchs e jantares, que os Morgensons promoviam como qualquer novato em busca da aprovação da comunidade. Nem encontros triviais passavam ilesos, sem que algum produto selecionado fosse citado. Numa conversa com duas vizinhas, Gina ostentava um bracelete da marca Pandora, que chamou a atenção das amigas. "Não é espetacular? Adorei a coleção que eles fizeram em homenagem à campanha contra o câncer", disse, empolgada, para depois explicar que era possível customizar as peças pela internet. Duas semanas depois, as câmeras escondidas flagraram as vizinhas usando as tais joias.

"Uma coisa que nos pegou de surpresa é que os homens são muito mais suscetíveis a conselhos dietéticos do que as mulheres", diz Lindstrom. Durante um churrasco, Eric comentou com o vizinho Joshua, programador de software, que um copo de cerveja preta tinha as calorias equivalentes a um sanduíche de presunto. Nas visitas seguintes, Joshua trocou a cervejinha por uma vodca com suco de cranberry. "Assim eu me mantenho em forma." Em tempo: a vodca era a Absolut, promovida pelos Morgensons. No colégio, Jack se encarregou de divulgar um desodorante com cheiro de parafina (usada em pranchas de surfe). As sugestões tiveram efeito viral. Eric, Gina e os meninos tinham feito mais de duas centenas de amigos em Laguna - e um terço desses amigos passou a recomendar as marcas que conheceu. A família conseguiu convencer cada um a comprar, em média, 3 produtos.

"Eu pirei quando me dei conta do poder da coisa", diz Lindstrom. Um exemplo: depois de uma tarde de compras de Gina com algumas amigas na loja de sapatos DSW, a marca começou a aparecer sempre nos chats, tweets e blogs das comadres. O marqueteiro contratou o ChatTreads, instituto de pesquisa de marcas, para monitorar a vida online da vizinhança. O instituto também fez entrevistas dirigidas ao grupo sem revelar seu propósito.Tendência.

Se você está começando a ficar incomodado com tanta intromissão na vida alheia, bem... essa é só uma das facetas do stealth marketing (o marketing disfarçado, furtivo, invisível). É o nome técnico do que fez a família Morgenson, recurso em alta no mundo da propaganda. A publicidade e o marketing tradicionais, segundo gurus da área, como Seth Godin, tendem a desaparecer. Nos últimos anos, tem se falado muito de marketing viral, ou buzz marketing: as pessoas são encorajadas a repassar uma mensagem mercadológica. Recentemente, a fabricante de camisinhas Olla criou perfis falsos no Facebook para divulgar a marca. Selecionou perfis de homens jovens e criou os falsos adicionando "Jr." no nome do alvo. O sujeito recebia uma solicitação de amizade desse "quase homônimo" com a foto de um bebê e a recomendação: "Evite surpresas como essa: use camisinhas Olla". Ao acessar o perfil, o "pai" encontrava um link para o site da marca.

O stealth marketing pode fazer algo parecido, mas o agente de vendas nunca se identifica como tal. E esse é o problema. Não é novidade (leia acima), mas é cada vez mais comum. Em 2002, a Sony-Ericsson contratou falsos casais e os mandou a pontos turísticos estratégicos para promover o celular com câmera T68i. Esse tipo de marketing assopra no ouvido de um público selecionado sem revelar necessariamente que se trata de propaganda. É um conselho gentil (tais como os de Gina e Eric). A mensagem mercadológica já chega, assim, com a chancela da aprovação. "A mensagem tem uma aura, tem um efeito diferente", afirma Lindstrom. "É um negócio enganador. Você acha que está falando com uma pessoa comum, mas na verdade ela é uma agente disfarçada da corporação", diz a ONG Public Citizen¿s Commercial Alert, dedicada a investigar abusos de propaganda e marketing nos EUA.

Uma coisa é certa: funciona. Lindstrom encomendou uma pesquisa com consumidores submetidos à ressonância magnética funcional, que monitora o cérebro enquanto ele é estimulado. Na propaganda tradicional, o córtex insular e a amígdala (que controla o medo) são ativados, o que sugere desconfiança. Quando a divulgação é dissimulada, a mensagem desperta um elevado grau de confiança: ativa o córtex órbito-frontal (onde ocorrem os julgamentos morais). Entre as empresas criticadas pela ONG estão a Tremor e a Bzz Agent. A Tremor emprega mais de meio milhão de mulheres, entre 15 e 65 anos, chamadas de "conectoras". Elas atuam alimentando mensagens virais sobre produtos como os cosméticos Olay. A Bzz Agent já promoveu desde videogames até o último romance de John Grisham. Não há regulamentação para esse tipo de marketing nos EUA. No Brasil, o fenômeno é incipiente e o Código Brasileiro de Autorrelugamentação Publicitária só prevê normas para a propaganda "ostensiva".

Em fevereiro de 2011, a encenação em Laguna foi revelada. Para espanto geral, os amigos ludibriados não se revoltaram. "As pessoas me disseram que era ok, que não se sentiam enganadas", diz o autor de Brandwashed, que provavelmente vai repor (com sobra) o investimento que fez no projeto oferecendo consultoria. Os Morgensons se mudaram, mas o marketing invisível veio para ficar.

Maria-vai-com-as-outras

A propaganda usa a arte da influência desde a Renascença

Made in Veneza

Pintores como Paolo Veronesi recebiam um extra dos comerciantes de Veneza já no século 16 para incluir em seus quadros roupas e outros produtos à venda na cidade. No século 18, caixeiros viajantes ingleses contratavam atores para, da plateia dos teatros, elogiar seus produtos. Eram chamados shills. Para o historiador Norman Bowie, assim nasceu o stealth marketing.

Quero essas luvas!

Em 1890, com o livro As Leis da Imitação, o psicólogo Jean-Gabriel Tarde demonstra que nossas escolhas são feitas mais por mimetismo e contágio do que por decisão soberana, o que influenciaria muito o marketing no século 20. Em 1922, a Macy¿s, de Nova York, contratou e vestiu 25 mulheres que se passavam por usuárias comuns para promover, no metrô, as luvas que a loja vendia.

Usei e gostei!

Na década de 20, a agência J. Walter Thompson contratou o psicólogo social John W. Watson, da Universidade de Chicago. Com base em pesquisas da universidade, ele criou, em 1924, o primeiro comercial-testemunho (para a Johnson & Johnson). Nessa modalidade, o anunciante recorre a pessoas "normais" para divulgar seu produto com a chancela de um suposto consumidor real.

Já no útero!

Uma pesquisa da Universidade de Helsinque demonstrou nos anos 90 que música e odores são percebidos pelo feto no útero. De olho nas gestantes, um shopping center na Ásia passou a caprichar na trilha sonora e espalhar aroma de cereja e de talco infantil nos corredores. "Ficou comprovado que, depois de nascer, os bebês se acalmavam quando entravam no shopping", diz Martin Lindstrom.










terça-feira, 15 de maio de 2012

A ANAMORFOSE DE JULIAN BEEVER










"Anamorfose Grego anamorphosis. Francês anamorphose. A anamorfose é uma imagem que aparece deformada se é vista da maneira habitual, ficando às vezes indecifrável. Todavia, em certos casos, quando o observador se posta em uma posição oblíqua, consegue enxergar a imagem como ela seria vista de frente, naturalmente. A designação oblíqua: porque é muito diferente do olhar com que costumamos ver um objeto, ou uma paisagem.
Em certos casos, se utilizarmos um processo, digamos, não convencional, ela surgirá sem deformações. A imagem aparece como algo monstruoso, porém assume a forma natural quando vista refletida em um espelho que a distorce (geralmente espelhos cilíndricos, piramidais ou cônicos). Também se usam lentes especiais. Nestas circunstâncias, surge algumas vezes a qualificação de imagens catóptricas (ou seja, que são objeto de análise em um ramo da física que estuda as luzes refletidas)."Retirado da página virtual: Projeto Brasil-Raul Mendes Silva.

Julian Beever é um artista inglês famoso por seus desenhos nas calçadas. Beever já fez arte nos pavimentos da Inglaterra, França, Alemanha, EUA, Austrália e Bélgica. A técnica do inglês, que deixa muitos boquiabertos, é conhecida como anamorfose (espelho 'torto') - a mesma usada para deformar retratos -, método utilizado para fazer com que as imagens criadas pareçam reais e vivas, devido a dimensionalidade 3D. É só vê-las do ângulo certo para ficar espantado com a genialidade e perfeição das obras. Surpreenda-se...



terça-feira, 8 de maio de 2012

MODA TAMBÉM É TEXTO.




Desde a Antiguidade até a Idade Média, em todos os sistemas sociais baseados na diferença de classes, a moda desempenhava um importante papel de diferenciação entre os membros da classe dominante; Somente em um segundo momento a moda chegava às classes intermediárias e, raramente, à massa da população. Essa classe usava trajes camponeses considerados "folclóricos".
o acesso das classes intermediárias à moda se deu somente a partir da Revolução Industrial.
Com um imenso mercado consumidor disponível, e meios de produção em larga escala, torna-se importante para o sistema capitalista estimular a competição das massas através da moda. Nesse contexto,de democratização, surgem duas formas diferenciadas de resistência: A pirataria ( Louis Vuitton, Chanel, Dior, Prada, etc. ) e a moda jovem que é despojada e uniformizada, diminuindo a diferença de classes.
Entender a moda como texto visual, implica fazer a leitura tanto da moça vestida com peças exclusivas quanto da moça que comprou a moda em série de um magazine ( Renner, CeA, Riachuelo, etc.) Observe as imagens e leia o diferente como exclusivo e os iguais como populares.
texto baseado no livro: Imagem também se lê de sandra ramalho.

IMAGEM TAMBÉM É TEXTO!


Sandra Ramalho, em seu livro: Imagem também se lê, ed. Rosari, nos diz que em cada texto visual, está registrado um discurso. O modo como o autor vive e vê o mundo está evidente na sua criação. A imagem mostra a sua visão de mundo, suas relações com o seu contexto, além da capacidade de manipular os códigos ao qual pertence a imagem. Assim que o leitor ou observador da imagem tem diante de si é o texto estético, que é o próprio universo de sua leitura. Tão logo o criador termine o seu trabalho, ele não mais lhe pertence. A imagem passa a falar por si mesma, independente do que o seu autor quis dizer. o importante é que o leitor da imagem tenha um referencial mínimo para fazer esta leitura.
Vamos exemplificar; Enterro na rede é um dos quadros da série " Os Retirantes" do brasileiro Cândido Portinari, pintado em 1944, série que hoje pertence ao MASP.
O que se vê? Um eixo vertical e duas diagonais que lhe cortam. A posição dos pés indica a forma que está destacada em toda imagem: O ângulo, elemento que vai se repetir sucessivas vezes, algumas delas formando triângulos, como no caso dos pés da mulher central. o ângulo dos braços dessa mulher remete o olhar para seu vértice, no tronco do corpo dela mesma, o qual oculta o centro da rede , lugar onde está o morto. As mulheres mesmo que não se vejam a expressão dos seus rostos e mesmo que não vertam lágrimas mostram forte emoção através do seu gestual. A forma assumida pelo morto, na tela, não parece a de um ser humano, mas de um volume qualquer. Enterro na rede é um título que facilita o acesso aos inúmeros significados da obra. Logo esse texto visual é favorecido pelo texto verbal.
Simplificando, para haver uma leitura de imagem é preciso que o leitor esteja alfabetizado esteticamente, ou seja, que domine um mínimo dos códigos necessários para esta leitura.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

ILUSTRAÇÃO É ARTE!






A ilustradora e artista plástica, Anna anjos, cria obras tão lindas e coloridas que chamou atenção do mercado publicitário, ela já fez trabalhos para diversas marcas conhecidas. Confira.

OS SUPORTES ARTÍSTICOS



Os suportes são as superfícies sobre as quais fazemos as pinturas. Já sabemos que nossos ancestrais utilizavam as paredes das cavernas para suas pinturas mágicas. Com o passar do tempo, o homem investigou e criou outros suportes, sendo o mais comum a própria parede ou a tela.
Porém alguns artistas escolhem suportes pouco convencionais e conseguem excelentes resultados, como é o caso do venezuelano Hernández Diez.

MAIS STREET ART

Obras que mexem com nossa perspectiva viciada na bidimensão.


STREET ART




A arte de rua ou street art, é o resultado da ação dos artistas ( individual ou coletivo ) no espaço urbano. Tem obras bem instigantes, vejam só!