Desde a Idade Média e até ao século XVIII, em algumas zonas rurais portuguesas as pessoas eram conhecidas pelo nome próprio, ao qual era acrescentado o PATRONÍMICO, para os rapazes, e o MATRONÍMICO, para as MOÇAS. Em casos mais raros, podiam os rapazes serem conhecidos pelo matronímico, por exemplo, se não tivessem pai, ou as moças pelo patronímico, no caso, por exemplo, de o pai ser de uma família mais distinta do que a da mãe. A partir do fim da Idade Média, numa lenta transição das urbes para o campo, e do litoral para o interior, os patronímicos tendem a fixar-se, transmitindo-se sempre o mesmo, já como sobrenome de uma dada família que usa em comum.
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